" a memória é hoje uma ferida onde lateja a Pedro do Homem, hirta como uma sombra num sonho e as aves? frágeis quando aperta a tempestade... migraram como eu? aonde caminhas, Doce Moura Encantada? (...) escuto o lamento das águas e sei que tudo continua vivo no fundo do mar... e no coração persistente das plantas (...) em ti cresce o precioso silêncio, as ostras doentes e as pérolas sem rumo em ti se perdem os ventos, a solidão do mar e este demorado lamento
in MAR-DE-LEVA (textos dedicados à vila de Sines) "