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" Então Úrsula, a pobre órfã, ajoelhou aos pés do leito, e volvendo em seus braços o corpo inanimado, com seus lábios, trêmulos de dor, tocou os lábios frios e inertes de sua mãe, tentando, embalde, transmitir ao coração materno o hálito ardente, que a animava.
Mas quando voltou à realidade, quando teve plena consciência de que estava só, e entregue ao rigor da sua sorte, quando pôde acreditar que sua mãe já não existia, então prorrompeu em lágrimas, e estorceu-se pelo chão, e agitou-se como uma possessa, porque as grandes e profundas dores do coração só acham alívio na expansão ilimitada da dor, e na fadiga do corpo e do espírito... "
― , Úrsula
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" Pretenderá em vão lutar contra a tua vontade, e nunca te poderá arrancar da alma a sublime afeição, que deste a outrem. Louco! A mulher só ama uma vez. No seu coração imprimiu Deus um sentir tão puro e tão verdadeiro, que o homem não pode duvidar dos seus afetos.
E a mulher cumpre na terra sua missão de amor e de paz; e depois de a ter cumprido volta ao céu; porque ela passou no mundo à semelhança de um anjo consolador.
Esta é a mulher.
Mas aquela, cujas formas eram tão sedutoras, tão belas, aquela, cujas aparências mágicas e arrebatadoras escondiam um coração árido de afeições puras, e desinteressadas... Oh! Essa não compreendeu para que veio habitar entre os homens; porque a cobiça hedionda envenenou-lhe os nobres sentimentos do coração.
O brilho do ouro deslumbrou-a, e ela vendeu seu amor ao primeiro que lho ofereceu. Maldição!... Infâmia sobre a mulher que não compreendeu a sua honrosa
missão, e trocou por outro os sublimes afetos da sua alma. "
― , Úrsula