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" Das bedeutsamste Element im abendländischen Gartenbilde ist mithin der point de vue der großen Rokokoparks, auf den sich ihre Alleen und beschnittenen Laubgänge öffnen und durch den sich der Blick in weite schwindende Fernen verliert. Er fehlt selbst der chinesischen Gartenkunst. Aber er hat ein vollkommenes Gegenstück in gewissen hellen, silbernen »Fernfarben« der pastoralen Musik des beginnenden 18. Jahrhunderts, bei Couperin z. B. Erst der point de vue gibt den Schlüssel zum Verständnis dieser seltsamen menschlichen Art, die Natur der symbolischen Formensprache einer Kunst zu unterwerfen. Die Auflösung endlicher Zahlengebilde in unendliche Reihen ist ein verwandtes Prinzip. Wie hier die Formel des Restgliedes den letzten Sinn der Reihe, so ist es dort der Blick ins Grenzenlose, der dem Auge des faustischen Menschen den Sinn der Natur erschließt. Wir waren es und nicht die Hellenen, nicht die Menschen der Hochrenaissance, welche die unbegrenzten Fernsichten vom Hochgebirge aus schätzten und suchten. Das ist eine faustische Sehnsucht. Man will allein mit dem unendlichen Raume sein. Dies Symbol bis zum Äußersten zu steigern, war die große Tat der nordfranzösischen Gartenbaumeister, nach der epochemachenden Schöpfung Fouquets in Vaux-le-Vicomte vor allem Lenôtres. Man vergleiche den Renaissancepark der mediceischen Zeit mit seiner Übersichtlichkeit, seiner heitren Nähe und Rundung, dem Kommensurablen seiner Linien, Umrisse und Baumgruppen, mit diesem geheimen Zug in die Ferne, der alle Wasserkünste, Statuenreihen, Gebüsche, Labyrinthe bewegt, und man findet in diesem Stück Gartengeschichte das Schicksal der abendländischen Ölmalerei wieder. "
― Oswald Spengler , The Decline of the West, Vol 1: Form and Actuality
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" Ein Denker ist ein Mensch, dem es bestimmt war, durch das eigene Schauen und Verstehen die Zeit symbolisch darzustellen. Er hat keine Wahl. Er denkt, wie er denken muß, und wahr ist zuletzt für ihn, was als Bild seiner Welt mit ihm geboren wurde. Es ist das, was er nicht erfindet, sondern in sich entdeckt. Es ist er selbst noch einmal, sein Wesen in Worte gefaßt, der Sinn seiner Persönlichkeit als Lehre geformt, unveränderlich für sein Leben, weil es mit seinem Leben identisch ist. Nur dieses Symbolische ist notwendig, Gefäß und Ausdruck menschlicher Geschichte. "
― Oswald Spengler , The Decline of the West
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" Do aniquilamento do vencido emerge a lei que se impõe ao derrotado. A lei humana é sempre a lei do mais forte, com a qual se tem de conformar o mais fraco. Considerada como algo de permanentemente válido entre as tribos, essa lei constitui a "paz". Paz semelhante existe também dentro da tribo, com o fim de manter suas forças disponíveis para a acção externa. O Estado é a ordem interna de um povo para os fins externos. O Estado é, como forma, como possibilidade, o que a história de um povo é como realidade. Mas a história, tanto a antiga como a de agora, é a história da guerra. A política é apenas um substituto temporário da guerra que usa mais as armas do intelecto. E a parte masculina de uma comunidade é originariamente um sinónimo de hoste. O carácter do animal de rapina livre se trasladou, com seu traços essenciais, do indivíduo para o povo organizado, que é o animal que tem uma alma e muitas mãos. A técnica do governo, da guerra e da diplomacia têm todas essa mesma raiz e em todos os tempos revelaram uma profunda afinidade. "
― Oswald Spengler
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" A Cultura, conjunto das formas artificiais, pessoais e próprias da vida, desenvolve-se até se transformar numa jaula de barras estreitas para a alma indomável. (...) A desejada fuga da absorção pelo grande número assume várias formas - o domínio desse grande número, a fuga dele ou o desprezo. A ideia de personalidade, em seu sombrio despontar, é um protesto contra o homem da massa. E a tensão entre ambos cresce cada vez mais até um trágico final.
O ódio, o mais legítimo de todos os sentimentos raciais do animal de rapina, pressupõe o respeito pelo adversário. Há nele um reconhecimento de igualdade em categoria espiritual. Mas o animal de rapina despreza os seres que estão por baixo. E os seres que estão por baixo são invejosos. Todos os contos, todos os mitos divinos, todas as legendas heróicas estão cheios desses motivos. A águia odeia apenas os seus iguais, não inveja ninguém, despreza a muitos, ou melhor, a todos.
O desprezo olha das alturas para baixo. A inveja espreita de baixo para cima. Esses são os dois sentimentos universais históricos da humanidade organizada em Estado e classes. Seus exemplares pacíficos sacodem, impotentes, as grades da jaula em que estão presos todos juntos. Desse fato e de suas consequências nada os pode livrar. Assim foi e assim há de ser, ou então nada no mundo poderá ser. Esse fato do respeito e do desprezo tem um sentido. Alterá-lo é impossível. O destino do homem está seguindo o seu curso e tem de ser cumprido. "
― Oswald Spengler
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" This, in turn, brings us to the fundamental error of those sworn foes of Romanticism, the rationalists, who are for ever chasing the idea that what the sentence expresses is a judgment or a thought. They sit at their writing tables, surrounded by books, and research into the minutia of their own thoughts and writings. Consequently the “thought” appears to them as the object of the speaking, and (since usually they sit alone) they forget that beyond the speaking there is a hearing, beyond a question an answer, beyond an Ego a Tu. They say “speech,” but what they mean is the oration, the lecture, the discourse. Their view of the origin of speech is, therefore, false, for they look upon it as monologue. "
― Oswald Spengler , Man and Technics: A Contribution to a Philosophy of Life