169
" Se você começar a estalar os dedos agora e estalá-los 98.463.077 vezes sem parar, o sol irá subir e se por, e o céu ficará escuro e a noite vai avançar, e todos estarão dormindo enquanto você continuar estalando os dedos até que, finalmente, um pouco depois do amanhecer, depois de contar o seu 98.463.077º estalar de dedos, você vai experimentar a sensação verdadeiramente íntima de estar consciente e saber exatamente como passou cada momento de um dia de sua vida.' [...] O experimento hipotético que havia proposto era extravagante, mas a premissa era simples. Tudo no universo está em constante mudança, nada fica igual, e nós precisamos compreender a rapidez com que o tempo passa se quisermos despertar e começar a viver realmente as nossas vidas. 'É isso que significa ser um ser-tempo', a velha Jiko me disse, e depois estalou mais uma vez os dedos tortos. 'Até que isso basta e você morre. "
― Ruth Ozeki , A Tale for the Time Being
173
" Main Street is dead, which is no news to the families whose families ran family businesses on Main Street. When I returned...I found that all the local businesses from my childhood had been extirpated by Wal-Mart. If there is one single symbol for the demise of regional American culture, it is this superstore prototype, a huge capitalist boot that stomped the moms and pops, like soft, damp worms, to death. Don’t get me wrong. I love Wal-Mart. There is nothing I like more than to consign a mindless afternoon to those aisles, suspending thought, judgment. It’s like television. But to a documentarian of American culture, Wal-Mart is a nightmare. When it comes to towns, Hope, Alabama, becomes the same as Hope, Wyoming, or, for that matter, Hope, Alaska, and in the end, all that remains of our pioneering aspirations are the confused and self-conscious simulacra of relic culture: Ye Olde Curiosities ‘n’ Copie Shoppe, Deadeye Dick’s Saloon and Karaoke Bar—ingenious hybrids and strange global grafts that are the local businessperson’s only chance of survival in economies of scale. "
― Ruth Ozeki , My Year of Meats