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" I told myself that in the country of my birth, from which I was disengaged in an increasingly irreversible way, there undoubtedly were many men and women like him, basically decent people who had dreamed all their lives of the economic, social, cultural, and political progress that would transform Peru into a modern, prosperous, democratic society with opportunities open to all, only to find themselves repeatedly frustrated, and, like Uncle Ataulfo, had reached old age - the very brink of death - bewildered, asking themselves why we were moving backward instead of advancing and were worse off now with more discrimination, inequality, violence, and insecurity than when they were starting out "
― Mario Vargas Llosa , Travesuras de la niña mala
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" ..não tem maisl ugar o escritor mandarim, aquele que, como Sartre na França ou Ortega Y Gasset e Unamuno em seu tempo ou um Octavio Paz ainda entre nós, faz as vezes de guia e mestre em todas as questões importantes e supre um vazio que, por causa da escassa participação dos demais na vida pública, ou pela falta de democracia ou prestígio mítico da literatura, só o "grande escritor" parece capaz de preencher. Numa sociedade livre aquela função de tutor que exerce o escritor- às vezes de forma proveitosa - acaba sendo inútil nas sociedades submetidas: a complexidade e a multiplicidade dos problemas o levam a dizer disparates se quiser dar palpites em tudo. Suas opiniões e posicionamentos podem ser muito lúcidos, mas não necesariamente mais do que as de qualquer outro- um cientista, um profissional, um técnico- e, seja como for, devem ser julgadas por seus próprios méritos e não por serem provenientes de alguém que escreve com talento. Essa dessacralização da pessoa do escritor não me parece uma desgraça, pelo contrário, põe as coisas no seu lugar, pois a verdade é que escrever bons romances ou belos poemas não implica que quem assim está dotado para a criação literária goza de clarividência generalizada "
― Mario Vargas Llosa , The Language of Passion: Selected Commentary
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" Las costumbres se volvieron más libres, pero, desde el punto de vista cultural, con la desaparición de toda una ilustre generación —Mauriac, Camus, Sartre, Aron, Merleau Ponty, Malraux—, en aquellos años vino una discreta retracción cultural, en la que, en vez de creadores, los maîtres à penser pasaron a ser los críticos, estructuralistas primero, a la manera de Michel Foucault y Roland Barthes, y luego los deconstructivistas, tipo Gilles Deleuze y Jacques Derrida, de arrogantes y esotéricas retóricas, aislados en sus cábalas de devotos y alejados del gran público, cuya vida cultural, a consecuencia de esa evolución, resultó banalizándose cada vez más. "
― Mario Vargas Llosa , Travesuras de la niña mala
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" It was a question I asked myself each time one of these studies or field observations came to my attention, and I saw, once again, that no mention was made, even in passing, of those wandering tellers of tales, who seemed to me to be the most exquisite and precious exemplars of that people, numbering a mere handful, and who, in any event, had forged that curious emotional link between the Machiguengas and my own vocation (not to say, quite simply, my own life). "
― Mario Vargas Llosa , The Storyteller