Home > Author > François Perroux
1 " Não se destrói o vencido nem o seu aparelho de produção: o vencedor prova que o sabe no fim de uma grande guerra moderna. Não se aniquila uma classe perigosa, se ela deve ser explorada ou utilizada: as classes dominantes aplicam este preceito, sem o proclamar. "
― François Perroux , Economia e Sociedade
2 " O "custo do carrasco", num sentido lato e simbólico, é, sob este ângulo, o custo de uma violência que perpetua uma ordem econômica que destrói o homem. Atrás das coacções particulares e específicas que se encontram no capitalismo, esconde-se a coacção íntima e essencial do sistema. Ela aliena o homem. Converte o proletário e o capitalista em capital, em mercadoria e em dinheiro. Esta transformação da pessoa em coisa é a pior das coacções que podem caber ao homem pois que o priva da sua socialidade ou humanidade essenciais. "
3 " O capitalismo admite numerosas operações nas quais a caridade é vendida. Dons caritativos proporcionam boa consciência aos indivíduos. "
4 " They believe they are dying for the Class, they die for the Party boys. They believe they are dying for the Fatherland, they die for the Industrialists. They believe they are dying for the freedom of the Person, they die for the Freedom of the dividends. They believe they are dying for the Proletariat, they die for its Bureaucracy. They believe they are dying by orders of a State, they die for the money which holds the State. They believe they are dying for a nation, they die for the bandits that gag it. They believe - but why would one believe in such darkness? Believe - die? - when it is a matter of learning to live? "
― François Perroux
5 " A lógica económica, ao nível mais sórdido, utiliza a guerra mas tenta racionalizá-la. É obrigada, no decurso de uma experiência que se aprofunda, a reconhecer a irracionalidade radical das destruições guerreiras. "
6 " Se o cálculo das probabilidades permite prever correctamente os crimes, e se as suas causas podem ressaltar no mundo físico e no mundo social, torna-se mais necessário reflectir profundamente na alteração do sistema que gera o crime do que glorificar o carrasco. "