Home > Work > Vamps & Tramps: New Essays
1 " Life is a banquet, and most poor suckers are starving to death. "
― Camille Paglia , Vamps & Tramps: New Essays
2 " Moralism and ignorance are responsible for the constant stereotyping of prostitutes by their lowest common denominator -- the sick, strung-out addicts, couched on city stoops, who turn tricks for drug money. . . . The most successful prostitutes in history have been invisible. That invisibility was produced by their high intelligence, which gives them the power to perceive, and move freely but undetected in the social frame. The prostitute is a superb analyst, not only in evading the law but in initiating the unique constellation of convention and fantasy that produces a stranger’s orgasm. She lives by her wits as much as her body. She is a psychologist, actor, and dancer, a performance artist of hyper-developed sexual imagination. "
3 " O facto predominante da história sexual moderna não é o patriarcado, mas o colapso e desmembramento da velha família alargada, que deu lugar à família nuclear, unidade isolada que, na sua forma presente, é claustrofóbica e psicologicamente instável. A família nuclear só pode funcionar numa situação pioneira, quando o fisicamente àrduo trabalho agrícola mantém todos ocupados e exaustos da aurora ao anoitecer. A família nuclear de classe média, em que os pais são profissionais de colarinho branco que fazem um trabalho cerebral, fervilha de frustrações e tensões. Há sempre nas palavras uma carga de tensão, e a autoridade real está noutro lado, com os patrões no trabalho.(...) "
4 " O crime sexual é vingança contra as mulheres com classe abstracta, por feridas já sofridas pelos homens com classe – as feridas do nascimento e as dependências mortificantes que lhe são consequentes. Enquanto não ampliarem a perspectiva de modo a abranger a Natureza, as mulheres não saberão o que está a acontecer ou como controlá-lo. A vitimização é um beco sem saída. É melhor reflectir, em vez disso, sobre os grandes arquétipos pagãos da mãe, com a sua dualidade terrível de criação e destruição. As mulheres devem aceitar a sua própria ambivalência, de modo a exercer o seu direito inato de domínio sobre o homem. "
5 " Current feminism, with its antiscience and social constructionist bias, never thinks about nature. Hence it cannot deal with sex, which begins in the body and is energized by instinctual drives. "