" (...) para agora apenas lembrarmos a tempestade do teu olhar sob coroas de flores, o inverno pesado do teu olhar, o vento, o dilúvio no peito e o negro de te chorarmos ali, sobre ti, como se houvesse lágrimas que pudessem conter o vazio que ficou dos gestos que não fazes, das palavras que não dizes, do olhar permanente que tinhas e já não podes ter. "
― José Luís Peixoto , Morreste-me