" Uma parábola não é simplesmente uma analogia. É uma metáfora prolongada com uma lição espiritual específica contida na analogia.
Uma parábola pode ser longa ou curta. Ela pode recorrer a metáforas, comparações, provérbios ou qualquer outro tipo de imagem verbal. (Pode até conter elementos de uma alegoria.) Mas ela sempre faz uma comparação que se aplica a alguma verdade na esfera espiritual.
A lição revelada na comparação é sempre a mensagem central (e muitas vezes a única) da parábola. Uma parábola não é uma alegoria como O peregrino, em que cada personagem e praticamente cada elemento da trama transmite algum significado oculto, mas vital. As parábolas não devem ser escavadas para revelar camada após camada de significado secreto. Suas lições são simples, focadas, sem adornos. (Voltaremos a falar sobre este ponto em breve.)
O simbolismo nas parábolas de Jesus raramente apresenta muitas camadas e raramente é multidimensional. Na maioria dos casos, as parábolas transmitem uma única mensagem simples. Tentar encontrar um sentido mais profundo em cada elemento da história é, muitas vezes, apenas um exercício em hermenêutica ruim. Até mesmo as parábolas mais detalhadas (como as do bom samaritano e do filho pródigo) ensinam lições simples e diretas. Elementos menores da história não devem ser sobrecarregados com sentido espiritual.

Em As parábolas de Jesus comentadas por John MacArthur: Os mistérios do Reino de Deus revelados nas histórias contadas pelo Salvador "

― John F. MacArthur Jr.