" (...)Ora, comumente, ficam sem efeito o bom zelo e afeição dos que apesar do tempo conservaram a devoção à franquia, por mais numerosos que sejam, porque não se conhecem; sob o tirano, é-lhes tirada toda a liberdade de fazer, de falar, e quase de pensar: todos se tornam singulares em suas fantasias. Portanto, Momo, o deus zombeteiro, não zombou demais quando censurou o homem que Vulcano fizera por não ter-lhe posto uma janelinha no coração para que por aí se pudesse ver seus pensamentos.(...) "
― Étienne de La Boétie , The Politics of Obedience: The Discourse of Voluntary Servitude