" Noutras eras, há muito, muito tempo, o homem estranhava o martelar cadenciado que lhe vinha do fundo do peito e interrogava-se sobre o seu significado. Não conseguia identificar-se com essa coisa inquietante e desconhecida que era um corpo. O corpo era uma jaula dentro da qual se dissimulava algo que via, ouvia, se assustava, pensava e espantava; essa coisa, esse relicário que, deduzindo o corpo, subsistia, era a alma. "
― Milan Kundera , The Unbearable Lightness of Being